Os conhecimentos da
acupuntura estiveram isolados do mundo ocidental por cerca de 5000 anos (MANN,
1971; WEN, 1989), distanciando a forma de raciocínio e linguagem. Além do
empecilho semântico, a prática dessa técnica se depara com deficiências no
ensino e difusão científica (CIGNOLINI, 1990). A ciência rejeita o princípio energético,
linguagem metafísica e sistema aparentemente primitivo da MTC, dificultando o
engajamento de cientistas na investigação e desenvolvimento da acupuntura
(KENDALL, 1989; ANDERSSON, 1993). A necessidade de uma linguagem comum para
facilitar o ensino, pesquisa, prática médica e troca de informações ao nível
global em acupuntura, levou a Organização Mundial de Saúde (OMS) a criar uma
nomenclatura internacional padrão (STANDARD, 1990).
Na China, a
acupuntura é utilizada rotineiramente para o tratamento de diversas afecções.
A eficácia dessa
terapia levou, em 1979,especialistas de 12 países presentes ao Seminário Inter-Regional
da OMS (BANNERMAN, 1979) a publicarem uma lista provisória de enfermidades que podem
ser tratadas pela acupuntura e que inclui, dentre outras: sinusite, rinite,
amidalite, bronquite e conjuntivite agudas, faringite, gastrite, duodenite ulcerativa e colites
agudas e crônicas. Recentemente, a acupuntura foi reconhecida como
especialidade médica veterinária em nosso país (BRASIL, 1995).
Em Medicina
Veterinária, a acupuntura também é indicada para o tratamento de diversas
doenças, tais como: gastrites, enterites, colites, bronquite, broncopneumonia, pleurisia,
miocardites, arritmia cardíaca, nefrites, alterações na micção, prostatite,
cistite, hipotiroidismo, hipertiroidismo, diabetes insipidus, espondilopatia
hipertrófica, paralisia facial, epilepsia,
seqüelas da cinomose,
mastite, conjuntivite, otite média, entre outras (ALTMAN, 1997).
0 comentários:
Postar um comentário