Estudo
identifica a visão de mundo dos membros desse grupo, composto pelos
"nativos digitais" ou por quem cresceu na era da internet.
Eles são
liberais no consumo, mas um tanto conservadores no aspecto social. Gostam de
novidades, querem estar antenados e buscam símbolos que os liguem a
comunidades.
Fidelidade a
empresas, no entanto, não está em seus horizontes – em vez da busca de status
pessoal, a afeição a marcas é uma forma de expressar um comportamento coletivo.
Também são
impulsivos, impacientes e, no mercado de trabalho, não pensam duas vezes
antes de mudarem de emprego caso não se sintam valorizados ou confortáveis no
ambiente corporativo.
Tecnologia na
veia
Velocidade,
tecnologia, perfil multitarefa e individualidade são conceitos que os
definem muito bem, além da propensão a postergar compromissos e
responsabilidades próprios da vida adulta, como deixar a casa dos pais e morar sozinho.
Essas são
algumas das características gerais da chamada Geração Y, segundo pesquisa feita
pela Bridge Research, empresa paulista fundada há pouco mais de um ano e
especializada no público jovem.
Segundo o
estudo, entende-se Geração Y como os indivíduos nascidos entre 1978 e 2003, que
ou são “nativos digitais” ou que cresceram sob a influência direta da
internet.
Visão de mundo
O estudo da Bridge Research foi feito a partir de entrevistas com pessoas com idade entre 18 e 30 anos da Grande São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre, das quais 48% homens e 52% mulheres das classes A, B e C. O objetivo foi identificar padrões de consumo, visões de mundo e comportamentos desse grupo.
O estudo da Bridge Research foi feito a partir de entrevistas com pessoas com idade entre 18 e 30 anos da Grande São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre, das quais 48% homens e 52% mulheres das classes A, B e C. O objetivo foi identificar padrões de consumo, visões de mundo e comportamentos desse grupo.
Trata-se de
informações valiosas para quem deseja se relacionar, vender para esse segmento
de público ou simplesmente entender como pensam e agem as pessoas da geração
digital, cujos membros são presença constante nos blogs e nos demais espaços de
rede social.
“Uma
constatação que nos chamou a atenção no estudo é que esse grupo tenta sempre
postergar compromissos ou responsabilidades”, afirma o presidente da Brigde
Research Renato Trindade.
Um exemplo
disso diz respeito à estrutura de gastos. “Para não terem que arcar com aluguel
e outros custos, eles deixam a casa dos pais cada vez mais tarde. Não é uma
geração que busca independência”, diz.
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